Jornal Estado de Minas

NOVOS INTEGRANTES

Polícia Civil faz campanha para escolher nomes de novos cães da corporação


A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está promovendo uma campanha para a escolha do nomes de novos integrantes da corporação. Dois filhotes de cães, resultado do cruzamento das raças Pastor Alemão com Pastor Belga Malinoi poderão ter seus nomes escolhidos pela população.





As opções de nomes são: Athos, Argos ou Horus, para o primeiro filhote; e Colt, Rock e Sig, para o segundo. A votação teve início nesta sexta-feira (22/9) e vai até o dia 3 de outubro. O resultado será divulgado no dia 4 de outubro, Dia Mundial dos Animais.
 
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Os pais dos filhotes, Luna e Glock que são cães policiais, foram escolhidos pela excelência em trabalhos e boa saúde. De acordo com a equipe da Coordenação de Operações com Cães (COC) da Polícia Civil, os filhotes, que nasceram no dia 16 de agosto, passam por treinamentos de obediência, controle e de detecção.

Sobre o treinamento com os animais, o investigador Mateus Picinin explica: “A partir de 35 dias, iniciam-se exercícios simples de captura de movimentos e, principalmente, de socialização, sempre baseado em atividades lúdicas para o cão”.





Ainda segundo o investigador, "a evolução é gradativa e de acordo com a resposta de cada filhote. É importante salientar que nem todos mostram aptidão para o trabalho. O tutor já pode ser designado nesse momento ou conforme a adaptação de cada um”.

As mais variadas funções dos cães

A Coordenação de Operações com Cães da PCMG está localizada em Belo Horizonte e, atualmente conta com nove cães, das raças Border Collie, Cocker Spaniel, Pastor Alemão e Pastor Belga de Malinois. Além disso, outros seis animais estão em avaliação e preparação.

Os cães da Polícia Civil são treinados para a localização de materiais entorpecentes, de forma responsável, sem o contato direto com a droga. A partir da Resolução 8263, a preparação desses animais vai alcançar mais áreas como localização de cadáveres e pessoas.





Nas ações policiais, os cães são transportados em carro próprio, adaptado, com ventilação, ar condicionado e iluminação, facilitando o manejo do animal. Eles atuam na instituição, em média, por 8 anos, quando passam por avaliações mais constantes, podem chegar até 10 anos, quando se aposentam.
Depois disso, os cães são doados de acordo com os critérios do COC e a prioridade é para o policial que o acompanhou durante a sua jornada dentro da corporação. 

Há também uma parceria entre os cães da Polícia Civil e o hospital Paulo de Tarso no trabalho de Terapia Assistida por Animais. Esse tratamento consiste em acompanhar pacientes com dificuldades motoras na realização de exercícios fisioterapêuticos, sempre com acompanhamento de um profissional de saúde.

O contato direto com os animais tende a resultar em inúmeros benefícios ao paciente, liberando hormônios relacionados ao prazer e bem-estar. Além disso, impacta positivamente na saúde motora, emocional e psicológica nas pessoas que participam desse tipo de terapia.
 
*Estagiário com supervisão do subeditor Diogo Finelli.