Quem passa pela Avenida Vilarinho, na Região de Venda Nova, se depara com um verdadeiro canteiro de obras, com construções que preparam uma das áreas de inundação mais conhecidas de Belo Horizonte para os períodos chuvosos. Com a existência dos córregos Vilarinho e Nado, e do Ribeirão Isidoro, há décadas a previsão de chuva é sinônimo de terror para a população da região que lida com enchentes desastrosas.
Foi em 2019 que a primeira etapa das intervenções na avenida começou, com a construção de duas bacias de concreto armado para a contenção do Córrego do Nado. Um ano depois, em 2020, um convênio da Prefeitura de Belo Horizonte e a Caixa Econômica Federal disponibilizou o investimento de R$ 150 milhões para custear a segunda e a terceira etapas das construções de contenção dos alagamentos, que chegaram a causar três mortes durante o período chuvoso de 2018.
Atualmente, das três etapas, duas foram concluídas. Em janeiro de 2022 já estavam finalizadas duas barragens de concreto no Córrego Lareira e uma Caixa de Captação, localizada na Vilarinho, na intersecção das ruas Doutor Álvaro Camargos com Maçom Ribeiro. O que ainda se enxerga sendo feito na região hoje é a finalização da última etapa das intervenções, com a implantação de dois reservatórios profundos, Vilarinho 2 e Nado 1, que terão capacidade de armazenamento de aproximadamente 115 milhões de litros de água.
O Reservatório Vilarinho 2 tem previsão para conclusão para 2º semestre de 2024, enquanto o Reservatório Nado 1 deve ser finalizado no 2º semestre de 2025. De acordo com o prefeito de BH, Fuad Noman, foram investidos no complexo R$ 300 milhões.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice