Jornal Estado de Minas

DIVINÓPOLIS

Polícia investiga se corpo encontrado é de motorista de app desaparecida


 
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga se o corpo encontrado nessa quarta-feira (27/9) é mesmo da motorista de aplicativo Sheillla Angelis de Almeida, de 36 anos, desaparecida desde 9 de setembro, em Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas Gerais. O cadáver estava em uma estrada vicinal da comunidade rural de Trindade, em Marilândia, distrito de Itapecerica, na mesma região.




 
Já em estado de decomposição, os policiais chegaram até o local após denúncia de um morador. Ele sentiu um cheiro forte e, ao olhar as imediações, viu que se tratava de um corpo. Perto estava um tênis branco, tamanho 36.

Sheilla desapareceu após fazer uma corrida em Divinópolis. O último contato com amigos ocorreu por volta das 18h30 de 9 de setembro, por meio de um aplicativo de mensagens. Desde então, foi instaurado um inquérito pela PCMG, com regime de prioridade, para tentar localizá-la.

O tênis encontrado no local foi reconhecido por familiares como sendo da motorista. Porém, devido ao estado avançado de decomposição, não foi possível reconhecer o corpo. Exames de DNA serão realizados em Belo Horizonte.





“Esse pertence não é suficiente para afirmamos se tratar do corpo da motorista de aplicativo Sheilla. Para tanto, a Polícia Civil de Divinópolis fará o envio de material biológico ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette na capital, onde serão realizados os exames necessários para fim de identificação do corpo”, informou o chefe do 7º Departamento da Polícia Civil, delegado Flávio Tadeu Destro.

O desaparecimento

 

A última viagem de Sheilla registrada em um aplicativo de transporte de passageiros foi para pegar um passageiro no bairro Campina Verde, em Divinópolis, e levá-lo a um supermercado na rua Rio de Janeiro, no bairro Ipiranga.

 
Amigos da motorista e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) encontraram, no mesmo dia, o aparelho celular dela em um matagal em outro bairro, o Paraíso. 

Desde então, a polícia identificou que tentaram passar o cartão de crédito da motorista em São João del-Rei, no Campo das Vertentes.

O carro dela, um Fiat Argo, também passou por Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, e depois houve outra tentativa de compra com o cartão no Rio de Janeiro.

Na última mensagem no celular, ela informou que havia recebido uma ligação e negociado uma corrida particular, fora do aplicativo, para pegar um passageiro na Praça do Santuário e levar até o bairro Terra Azul. Desde então, colegas de profissão não tiveram mais contado com Sheilla.