Existe perdão para o crime de furto? Pois a resposta é sim em um caso ocorrido nesta quarta-feira (27/9), em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Um homem, que furtou uma mesa e quatro cadeiras de um restaurante, no Centro, foi reconhecido no dia seguinte, ao retornar ao local e acabou, com a chegada da Polícia Militar, devolvendo os produtos furtados.
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Dono de loja publica anúncio inusitado após ter 71 relógios furtadosTurista mineiro morre afogado em praia da BahiaSuspeito de praticar relações sexuais com cadelas é preso na Grande BHEra manhã de quarta-feira, por volta de 9h30. O Restaurante Ô Caipira, na Rua Afonso Pena, 2.925, tinha acabado de abrir as portas. Os funcionários posicionaram as mesas, inclusive na calçada, para a hora do almoço. Ajeitaram as mesas do lado de fora, e retornaram para dentro, para arrumar o salão interno.
No entanto, ao retornarem para o lado de fora, deram falta de um conjunto de mesa e cadeiras, verde, de plástico. Chamaram a proprietária, que foi consultar as imagens da câmera de segurança e lá, o registro do momento do furto.
Um homem, trajando calça jeans, tênis, camisa de malha azul, cabeça raspada e relógio prateado, juntou as cadeiras, pegou uma mesa e saiu, colocando tudo num carro Mitsubishi prata, arrancando e deixando o local.
A comerciante chamou a PM, que copiou as imagens, para tentar identificar a placa e chegar ao ladrão.
Qual não foi a surpresa da comerciante no dia seguinte, ao ver o mesmo homem, ela o reconheceu das imagens, entrando em seu restaurante. Imediatamente, deu sinal para que um funcionário chamasse a Polícia Militar.
Fez isso e foi em direção ao homem, com o celular em riste, acusando-o pelo furto. O homem negava, no entanto, ao ver que era ele nas imagens, pediu desculpas e disse que devolveria o material.
Menos de uma hora depois, o homem retornou ao restaurante, carregando a mesa e as cadeiras. Não deu explicações. A comerciante, devido à confissão e aos restabelecimento de seu prejuízo, decidiu retirar a queixa contra o homem e perdoá-lo. O caso chegou a ser registrado na Delegacia de Governador Valadares, mas agora, será arquivado.