O motorista de aplicativo Bruno Adão Gomes da Silva, de 35 anos, que levou um tiro na cabeça disparado por um cabo da Polícia Militar, passou por cirurgia de 10 horas e meia no Hospital do Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte. Segundo a família, ele vai perder a visão de um olho e poderá ter graves sequelas, pois seu cérebro foi gravemente atingido.
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Depois do tiro, o policial militar foi preso e levado para a Delegacia localizada próxima à base da Guarda Municipal. Lá, foi autuado por tentativa de homicídio.
Vigília
A família de Bruno está em vigília, na porta do Hospital do Pronto Socorro, desde que ele foi atingido. Segundo parentes, ainda existe um problema, que é a falta de vagas na UTI. “Ele está aguardando uma vaga desde o fim da cirurgia”, disse uma tia, Cintia Archanjo.
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Parentes de Bruno se mostraram revoltados, pois afirmam que o policial acabou com a vida de Bruno. Um tio disse que a bala destruiu seu cérebro e que ele nunca mais voltará a ser o mesmo.
Os familiares contaram, também, que Bruno, além de motorista de aplicativo, trabalha como segurança e que a decisão de dirigir foi para melhorar a renda da família.
Segundo uma testemunha, o motorista e o policial chegaram a se atracar. O militar ainda teria jogado pedras no carro da vítima.