O tiro teria sido disparado pelo policial Aldir Gonçalves Ramos, de 41, que estava de folga e à paisana, dentro da base da Guarda Municipal, na Avenida Otacílio Negrão de Lima, Bairro São Luiz, na Pampulha. O fato seria consequência de uma briga de trânsito, que teria começado na mesma avenida, na altura da Toca da Raposa.
Bruno dirigia um Sandero, enquanto Aldir estava numa motocicleta. O que aconteceu, que teria motivado a discussão, não foi detectado.
Depois do tiro, o policial militar foi preso e levado para a Delegacia localizada próxima à base da Guarda Municipal. Lá, foi autuado por tentativa de homicídio.
Vigília
A família de Bruno está em vigília, na porta do Hospital do Pronto Socorro, desde que ele foi atingido. Segundo parentes, ainda existe um problema, que é a falta de vagas na UTI. “Ele está aguardando uma vaga desde o fim da cirurgia”, disse uma tia, Cintia Archanjo.
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Parentes de Bruno se mostraram revoltados, pois afirmam que o policial acabou com a vida de Bruno. Um tio disse que a bala destruiu seu cérebro e que ele nunca mais voltará a ser o mesmo.
Os familiares contaram, também, que Bruno, além de motorista de aplicativo, trabalha como segurança e que a decisão de dirigir foi para melhorar a renda da família.
Segundo uma testemunha, o motorista e o policial chegaram a se atracar. O militar ainda teria jogado pedras no carro da vítima.