José de Jesus Rizzo, empresário do ramo da educação e condenado por duplo homicídio, morreu no interior de São Paulo. A morte aconteceu pouco mais de um mês depois dele ter sido preso pelo crime cometido em 2002, no Triângulo Mineiro. Ele cumpria pena de 37 anos de prisão.
Rizzo tinha 71 anos e estava internado em um hospital na cidade de Itapetininga (SP). Ele estava em estado grave devido a complicações da diabetes e hipertensão arterial, o que provocou uma parada cardiorrespiratória.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Rizzo comunicou ter problemas de saúde e chegou a passar por atendimento médico na unidade nos dias 25, 27 e 29 de setembro. No dia 1° de outubro, passou mal e foi encaminhado para o Pronto Atendimento de Guarefe e, em seguida, transferido para o Hospital de Itapetininga, onde faleceu.
Ele foi preso no início de setembro, após pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ter sido atendido pela Comarca de Nova Ponte e decretada a prisão preventiva do empresário. O empresário estava em Limeira quando foi detido.
A condenação aconteceu em 2018. Rizzo era apontado como mandante da morte de um ex-funcionário e do cunhado da vítima, em 2002, no município de Indianópolis.
Marco Antônio Aquino e o cunhado Wagner Monteiro foram assassinados a tiros por conta da falta de pagamentos de horas extras, 13° salário e férias, o que gerou uma ação trabalhista de R$ 1 milhão.
Até responder pelo crime, Rizzo era conhecido no Triângulo Mineiro por ser empresário do ramo da educação, com escolas em cidades da região, incluindo Uberlândia.