Depois de quase um ano, a mulher flagrada invadindo e furtando um apartamento de luxo no Bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi presa. O crime aconteceu em outubro do ano passado e foi registrado por câmeras de segurança dentro do apartamento. A suspeita foi encontrada em São Paulo. Mais informações sobre a operação que desencadeou a prisão serão repassadas pela Polícia Civil de Minas Gerais em coletiva de imprensa, que ainda não possui data definida. Os proprietários do apartamento tiveram prejuízo de R$ 1 milhão.
Na época do crime, a Polícia Civil informou que a mulher já era conhecida da corporação por praticar outros crimes de invasão e assalto a condomínios. No dia 26 de outubro do ano passado, por volta das 15h, a mulher chegou na portaria do prédio. Em seu depoimento, o porteiro do local informou que permitiu a entrada dela por confundi-la com uma hóspede do 8º andar.
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Ainda na fase inicial da investigação foi constatado que a porta do apartamento acabou sendo arrombada com uma chave de fenda. Entre os itens furtados estão joias e duas pistolas. O proprietário do imóvel é colecionador de armas e tinha autorização para mantê-las. No momento do crime, a família estava viajando.
Sem preocupação
A movimentação da mulher dentro do apartamento também foi flagrada por câmeras de segurança. Imagens divulgadas na época da ocorrência mostram a mulher andando pelo apartamento, em alguns pontos ela chega a olhar para a filmadora.
Ainda conforme o delegado responsável pelo caso, a mulher já era conhecida por não atuar apenas na capital mineira. Ela também é suspeita de invadir e furtar residências em outros estados da Região Sudeste.
Além disso, os suspeitos conheciam a dinâmica da casa, mas até o momento não há informações se alguma pessoa de confiança da família estaria envolvida. Baretta explica que esse crimes semelhantes ao que aconteceu no condomínio, normalmente, é cometido por pessoas que não levantam suspeitas, como mulheres e adolescentes. "(Nesses crimes) observam a rotina do condomínio e tentam se inserir nas características dos moradores, para passarem despercebidos.”
O delegado contou que, em casos parecidos com o que aconteceu no Luxemburgo, ao ser questionado, os porteiros relataram ficar em um impasse, já que em ocasiões anteriores, ao perguntarem a parentes de moradores onde iria, foram repreendidos. "É o momento das pessoas se conscientizarem. Se existe um ser humano para exercer o papel de barreira inicial, ele deve fazê-la. Independentemente dele estar acostumado com 'o perfil' das pessoas frequentadoras do lugar”, alertou Gustavo Baretta.