Por meio das redes sociais, Felippe Valadão, marido de Mariana, compartilhou a situação que estão passando. “Estamos desde as 8h trancados no hotel com 103 pessoas. Tem que ter um equilíbrio emocional perfeito, não é fácil, gente. Orem por nós”, ressalta.
Ele diz que muito da aflição vem de não saberem quando vão sair do país, já que o aeroporto está fechado. “Tem que ficar com a mala pronta, porque, se abrir uma brecha, a gente vaza”, afirma.
Em um dado momento da live, o casal Mariana e Felippe se emocionaram com a oração que estavam fazendo.
O perfil da Igreja Batista Lagoinha pediu oração dos amigos e familiares.
“Convocamos você a se levantar em oração pela nossa família que lá está e também por todos os cidadãos da nação de Israel, nossos irmãos. Precisamos ter nosso coração marcado pelo coração de Deus nesse tempo”, afirmam.
Entenda o conflito
Na manhã de sábado (7/10), Israel foi surpreendido com um ataque conjunto de combatentes do Hamas e da Jihad islâmica contra várias cidades judias, com lançamento de mísseis de maior alcance ao sul do país e a áreas mais distantes, como a capital Telaviv (afastada mais de 70 km) e Jerusalém.
Cerca de 1.100 pessoas - 700 em Israel e mais de 400 em Gaza - morreram em dois dias de guerra entre Israel e o movimento islâmico Hamas. Os bombardeios lançados em resposta de Israel contra Gaza causaram 413 mortos - incluindo 78 crianças - e 2.300 feridos, indicou o Ministério da Saúde do enclave palestino.
Essa ação militar é a mais violenta contra Israel e com maior número de vítimas entre os judeus desde a Guerra do Yom Kippur (o Dia do Perdão), que eclodiu há exatos 50 anos e um dia, em 6 de outubro de 1973 (período próximo com o do atual).
* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata