O Museu dos Brinquedos já faz parte do imaginário de crianças e adultos de Belo Horizonte. Com aproximadamente 5.000 peças, o acervo do museu, composto por brinquedos do período que compreende o início do século XX até os dias atuais, começou a partir da coleção de Luiza de Azevedo Meyer, conhecida na família como Vovó Luiza.
Entre 1986 e 1999, Vovó Luiza fazia exposições itinerantes. Mas, em 2006, os itens receberam um lar fixo, na antiga loja de brinquedos da família na Avenida Afonso Pena, 2.564. A casa foi tombada em outubro daquele ano, se tornando, então, patrimônio histórico de Belo Horizonte.
Lá podem ser vistos de bonecas a carrinhos, passando por móveis, louças, autoramas, velocípedes, pelúcias, cavalos de pau, fantoches, robôs, brinquedos musicais, livros infanto-juvenis, lanternas mágicas, entre outros. Atualmente, estão em exposição aproximadamente 800 exemplares dos mais diversos países.
Na semana do Dia da Criança, 150 pessoas, em média, passam pelo local diariamente. Para marcar a data, o museu prepara programações especiais. No ano passado, foi explorada a brincadeira de faz de conta, com temas de restaurantes, cientistas e TV. Neste ano, até sábado, a casa estará enfeitada por teias de aranha, abóboras, caldeirões e morcegos, já que a inspiração desta vez será o Halloween, ou Dia das Bruxas, como é conhecido no Brasil.
Os visitantes serão convidados pela marionete animada da Vovó Luiza a procurar brinquedos horripilantes escondidos na coleção, farão uma slime de ectoplasma e experiências no caldeirão da bruxa, além de ouvirem histórias de terror.
O ingresso custa R$ 30 a entrada inteira e R$ 15, a meia. O museu funciona das 10h às 12h30 e das 14h às 17h.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Gabriel Felice