Jornal Estado de Minas

HOMICÍDIO

Duas hipóteses para assassinato de frentista de posto de gasolina

Vingança ou acerto do tráfico de drogas. Essas são as duas hipóteses com as quais trabalha a Polícia Civil na investigação sobre o assassinato do frentista Diego Rodrigues Fernandes, de 27 anos, assassinado com oito tiros na cabeça. Ele trabalhava no Posto da Esquina, Rua Vicente Lara, 911, em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite de quinta-feira (12/10).





Segundo o Boletim de Ocorrências (BO) da Polícia Militar, Diego estava trabalhando, abastecendo um carro de um motorista de aplicativo, quando chegaram dois homens numa motocicleta. O garupeiro desceu e caminhou em direção à vítima, de arma em punho, disparando várias vezes. Em seguida, retornou ao veículo e os dois fugiram.


Diego já morou em Pará de Minas, mas retornou à terra natal, indo morar no bairro Pedra Branca. Estava trabalhando no posto há quase um ano e era uma pessoa que todos gostavam, não só no posto, mas pelos vizinhos, que contam que ele era muito brincalhão. Recentemente, ele ganhou um prêmio, o de melhor frentista de São Joaquim de Bicas.


Segundo a polícia, Diego nunca foi preso. No entanto, ele teria postado dois vídeos nas redes sociais, dizendo que estava sendo ameaçado por um cunhado, que diria que se vingaria dele por estar batendo em sua irmã.


Existe ainda uma versão de que Diego teria tido desavenças com criminosos de São Joaquim de Bicas, o que teria criado uma rivalidade entre eles.


A hipótese de crime praticado pelo tráfico de drogas se deve ao fato como o assassinato ocorreu, ou seja, tiros na cabeça, que é uma marca registrada do tráfico.