Todos os alunos e servidores da Escola Estadual Marques Afonso, em São Domingos do Prata, na Região Central de Minas Gerais, que tiveram sintomas de intoxicação alimentar dentro da instituição, na tarde dessa quarta-feira (18/10), foram liberados do hospital. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (19/10) pela prefeitura do município. As aulas estão suspensas.
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Segunda vítima de ataque a escola de Poços de Caldas tem alta da UTIIrmãs levam faca para escola e deixam dois alunos feridos em BarbacenaMonitora que salvou crianças de ataque a escola recebe alta do hospitalA suspeita é de que a contaminação tenha ocorrido com a merenda da escola, produzida na própria unidade. Ambulâncias da prefeitura e do Corpo de Bombeiros foram mobilizados para atender as vítimas.
De acordo com a Prefeitura de São Domingos do Prata, os pacientes apresentaram sintomas leves. Eles foram atendidos nas unidades básicas de saúde do município. Cinco alunos tiveram casos mais graves e foram transferidos para o Hospital Nossa Senhora das Dores, no Centro, mas já foram liberados. "A situação está sob controle. Não tem ninguém internado mais", destacou Danielle Nardi, assessora de comunicação da prefeitura, em conversa com a reportagem.
Na quarta-feira, o serviço de Vigilância Sanitária recolheu amostras da merenda servida na unidade e também da água da unidade escolar. As aulas na unidade foram suspensas no turno da noite e integralmente nesta quinta-feira. A secretaria municipal de educação agora aguarda resultado dos exames para definir o retorno das atividades.
Por se tratar de uma escola estadual, a responsabilidade da alimentação é do Governo de Minas. Uma reunião acontece nesta quinta-feira, com a presença de uma equipe da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG), para definir os próximos passos.
A direção da escola lamentou o episódio, por meio das redes sociais, e informou que continuará tomando as devidas providências. "Mais esclarecimentos serão divulgados assim que possível", diz o texto. Procurada pela reportagem do Estado de Minas, a SEE-MG disse que está acompanhando o caso e segue prestando auxílio à comunidade escolar afetada.