A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) encerrou as investigações relacionadas à morte de Kamily Pricila Fernandes de Oliveira, de 20 anos. Ninguém foi indiciado.
Em 12 janeiro deste ano, Kamily, grávida de sete meses, morreu após ser atingida na cabeça pelo monitor cardíaco de uma ambulância que a transportava de Sacramento (Triângulo Mineiro) para o hospital de Uberaba, a cerca de 70 km.
Segundo a Prefeitura de Sacramento, a jovem estava sendo levada para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) devido a um quadro de hipertensão e crises convulsivas. O bebê foi salvo e está sob cuidados do pai.
Em 15 de fevereiro, a Polícia Civil informou que concluiu que a vítima morreu por traumatismo crânio-encefálico (TCE).
Já, segundo informações do relatório final do inquérito, divulgado à imprensa nesta semana, os investigadores da PCMG não conseguiram identificar uma pessoa responsável pelo incidente. Desta forma, a polícia sugeriu à Justiça o arquivamento do processo.
Também consta no documento do relatório final do inquérito que durante o processo, foram ouvidos os familiares de Kamily que a acompanharam ao hospital e os profissionais de saúde que prestaram atendimento a ela em Sacramento e em Uberaba, além do motorista da ambulância.
Diante da falta de indiciados pela PCMG, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que também arquivou o processo.