Pelas imagens, é possível observar uma grande coluna de água que jorra na região e pode ser vista de longe.
Uma equipe da Guarda Municipal está no local para conter a aproximação dos moradores, enquanto outra da Copasa tenta solucionar o problema.
O estudante Pablo Henrique Rocha, 15 anos, é morador do bairro e aproveitou para dar um mergulho na água. Ele diz que, apesar do desperdício de água em razão do rompimento, se divertiu e se refrescou. “Só a conta que vai vir muito cara porque a água vai acabar”, brinca.
Apesar da brincadeira, o estudante se preocupa de ter que enfrentar falta d’água por causa do incidente. “Preciso tomar banho, comer, beber água.” Ele reclama que a falta de água e energia no bairro são constantes. “Se der um vento, a luz acaba e a água também.”
O temor de Paulo Henrique é que para reparar o vazamento, a população do bairro fique um longo período sem abastecimento. “Espero que eles consertem logo. Nunca vi tanta água, só na praia mesmo”, se diverte e compara o vazamento às cataratas de Foz do Iguaçu, no Paraná.
Em conversa com a reportagem do Estado de Minas, um técnico da Copasa, que preferiu não se identificar, disse que a adutora já teria sido desligada e que a grande quantidade de água que ainda jorra seria fruto de bombeamento anterior ao desligamento. A expectativa é que o volume de água comece a diminuir. O vazamento já ocorre há cerca de três horas.
Em nota, a Copasa informa que o vazamento na tubulação localizada na avenida Nova York, em Betim, ocorreu no fim da manhã de hoje e que uma equipe já está no local para verificar a situação e tomar as providências necessárias. Disse ainda que o reservatório que atende a região é abastecido por meio de duas adutoras. Sendo assim, o abastecimento está sendo feito usando apenas uma delas e, por isso, não houve impacto no abastecimento. A previsão é que o serviço seja concluído até as 19h de hoje.
A Prefeitura de Betim disse que por se tratar de área aberta, com vegetação e múltiplos acessos, a Defesa Civil não pode atuar fazendo o isolamento do local. A proibição da circulação de pessoas no entorno só poderia ser feita pela Polícia Militar. Porém, para auxiliar na segurança dos cidadãos, a prefeitura deslocou equipes da Guarda Municipal para a área afetada com o objetivo de conter o trânsito de pessoas no entorno da adutora até que os reparos sejam concluídos.