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Estado de Minas OPERAÇÃO ERÍNIAS

Policial é preso por vazar informações sobre operação contra quadrilha

A primeira fase da operação aconteceu em junho e foi descoberto que policial, que fazia parte da força-tarefa, trocou mensagens com um dos investigados


24/10/2023 12:08 - atualizado 24/10/2023 12:24
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Policial foi preso em um condomínio na região central de Uberlândia
Policial foi preso em um condomínio na região central de Uberlândia (foto: Vinícius Lemos)
Um policial civil de Uberlândia foi preso nessa segunda-feira (24/10), por vazar informações de uma operação que prendeu pessoas que planejavam assassinar autoridades da segurança e judiciário no município. A corporação acompanhou a ação encabeçada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
 
A prisão do policial Caio Oliveira Rezende Abreu fez parte da segunda fase da operação Erínias, que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão também contra o servidor estadual.
 
Pela manhã, os policiais e agentes do MP encontraram o policial no apartamento onde mora, num condomínio no Bairro Tabajaras, Região Central de Uberlândia. Documentos, duas armas de fogo e munição foram apreendidos em um quarto da residência.
Ele saiu do local já detido em uma viatura descaracterizada.
Segundo a chefia do 9º Departamento da Polícia Civil, o caso foi encaminhado para corregedoria da corporação. O policial irá passar por audiência de custódia e será encaminhado para a Casa de Custódia da Polícia Civil em Belo Horizonte.
 
Recentemente, o policial foi afastado das funções e teve a arma funcional apreendida. O investigador foi denunciado criminalmente por obstrução de justiça. 

Celular

A primeira fase da operação aconteceu em junho e foi descoberto que o policial, que fazia parte da força-tarefa, trocou mensagens com um dos investigados, alertando sobre o cumprimento de mandados.
 
O celular do policial foi apreendido e, apesar de ter sido formatado, mensagens foram recuperadas, o que comprovou o vazamento de informações sobre a operação.
 
O policial civil ainda foi flagrado fazendo trabalho de escolta a um dos investigados no esquema de ameaça de atentado às autoridades públicas.
 
A operação
Investigações apontaram que uma organização criminosa planejava ataques contra autoridades. À época foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária. Na sequência, o MPMG encaminhou denúncia formal contra 20 pessoas.


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