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Estado de Minas CENSO 2022

Minas Gerais tem o terceiro maior índice de envelhecimento do Brasil

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


27/10/2023 13:41 - atualizado 27/10/2023 15:29
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Imagem de uma pessoa idosa em pé na rua
O índice de envelhecimento representa o número de pessoas com 65 anos ou mais em relação a um grupo de 100 crianças com idade de zero a 14 anos (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Minas Gerais é o terceiro estado do Brasil com maior população de pessoas com 65 anos ou mais em todo o país. Os dados são do Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (27/10).

De acordo com o estudo, o índice de envelhecimento no estado foi de 68,6, ficando atrás apenas de Rio de Janeiro (73,6) e o Rio Grande do Sul (80,4). O índice de envelhecimento representa o número de pessoas com 65 anos ou mais em relação a um grupo de 100 crianças com idade de zero a 14 anos. Ou seja, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é aquela determinada população.

Em 2010, ano da realização do último censo antes de 2022, o índice em Minas Gerais era de 36,3. Após 12 anos, esse parâmetro aumentou em mais de 50%. O município mineiro com o maior índice de envelhecimento é Estrela do Indaiá (175,8), na Região Central de Minas. Enquanto Nova Serrana, na Região Oeste, apresenta o menor índice de envelhecimento (21,2).

Em Belo Horizonte, o cenário também se apresenta parecido. O índice de envelhecimento na capital mineira é de 91, 12, ou seja, 91 pessoas com 65 anos ou mais a cada 100 pessoas com idades de zero a 14 anos.

Tendência populacional

Izabel Marri, que é gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE explicou que os dados em relação à idade demonstram o franco envelhecimento da população brasileira.

“Ao longo do tempo a base da pirâmide etária foi se estreitando devido à redução da fecundidade e dos nascimentos que ocorrem no Brasil. Essa mudança no formato da pirâmide etária passa a ser visível a partir dos anos 1990 e a pirâmide etária do Brasil perde, claramente, seu formato piramidal a partir de 2000", afirmou.
A especialista ainda ressaltou que o percentual de população com 65 anos ou mais alcançado em 2022, sendo 10,9%, representa o maior já encontrado nos Censos Demográficos.

"O que se observa ao longo dos anos, é redução da população jovem, com aumento da população em idade adulta e também do topo da pirâmide até 2022. Quando falamos de envelhecimento populacional, é exatamente a redução da proporção da população mais jovem em detrimento do aumento da população mais velha", destacou.


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