Jornal Estado de Minas

CENSO 2022

BH é a 8ª capital com o maior percentual de mulheres na população

Belo Horizonte é a oitava capital mais feminina do Brasil. Segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta sexta-feira (27/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população feminina em Belo Horizonte é 53,54% – correspondente a 1.239.813 de pessoas. 



A capital propocionalmente mais feminina do país é Salvador (BA), com 54,40% de mulheres entre os residentes. Veja o ranking das dez capitais mais femininas do país, segundo o Censo:

1. Salvador (BA) - 54,40%
2. Aracaju (SE) - 54,11%
3. Recite (PE) - 54,09%
4. Porto Alegre (RS) - 53,99%
5. Vitória (ES) - 53,71%
6. Fortaleza (CE) - 53,60%
7. Rio de Janeiro (RJ) - 53,59%
8. Belo Horizonte (MG) - 53,54%
9. Natal (PA) - 53,50%
10. Maceió (AL) - 53,43% 

Em termos nacionais, o Brasil tem 6 milhões de mulheres a mais do que homens, mostra o levantamento do IBGE. Do total da população residente no país, 51,5% (104.548.325) são mulheres e 48,5% (98.532.431) são homens.

Mortalidade é fator


De acordo com a gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE Izabel Marri, a predominância feminina na composição por sexo da população está relacionada com características, com a mortalidade.

“Isso está relacionado com a maior mortalidade dos homens em todos os grupos etários: desde bebê até as idades mais longevas, a mortalidade dos homens é maior. Além disso, nas idades adultas, a sobremortalidade masculina é mais intensa", diz.
A série histórica do fator razão de sexo mostra uma tendência a diminuição do número de homens a cada 100 mulheres. Em 1980, a estatística foi registrada em 98,7. Em 2010, eram 96 homens a cada 100 mulheres. Atualmente, são 94,2 homens a cada 100 mulheres no país.

"Com o envelhecimento populacional, a redução da população de 0 a 14 anos e o inchaço da população mais idosa, há um aumento da proporção de mulheres, já que elas sobrevivem mais em relação aos homens. Além do envelhecimento populacional, também os efeitos da migração influenciam as razões de sexo de cada local", completa Izabel Marri.

*Estagiário sob a supervisão do subeditor Fábio Corrêa