O prédio da Imprensa Oficial, localizado na Avenida Augusto de Lima, no Centro, completa 126 anos de história. Tombado como patrimônio cultural da capital mineira, a edificação em estilo neoclássico foi construída em 1897 com o objetivo de abrigar as produções jornalísticas do estado, como o periódico chamado “Minas Gerais”.
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MP vai investigar demolição em Itabirito de teatro tombado pelo patrimônioLargo do Rosário: o patrimônio que BH quase apagou da históriaDia do Patrimônio: tesouros de Minas que vão das ruínas à esperançaNo entanto, a criação da Imprensa Oficial de Minas Gerais só ocorreu em 6 de novembro de 1891, nas dependências do antigo Palácio dos Governadores, atual Escola de Minas, na Praça Tiradentes, no Centro Histórico de Ouro Preto. Em 21 de abril do ano seguinte, foi iniciada a publicação regular do Minas Gerais e dos impressos oficiais.
Com a mudança da capital para Belo Horizonte, em 1897, a Imprensa Oficial se instalou na altura do número 270 da Avenida Augusto de Lima, então Avenida Paraopeba, no Centro. Em 2012, na comemoração dos 120 anos da Imprensa Oficial, o prédio histórico foi revitalizado.
Entre as intervenções, árvores na frente que cobriam a fachada foram podadas e o tom escuro das paredes foi substituído por uma pintura na cor pêssego e antipichação.
Com o advento das comunicações e tecnologias para a apuração e publicação de notícias, a produção do periódico resistiu no local até 2016, quando o então governador Fernando Pimentel (PT) assinou a Lei 22.285.
A última edição do Diário Oficial do Estado, que hoje circula apenas online, foi impressa em 2019, na gestão do governador Romeu Zema. Se a produção do periódico tivesse acompanhado a existência do prédio, hoje a Imprensa Oficial comemoraria 132 anos.
Entre as intervenções, árvores na frente que cobriam a fachada foram podadas e o tom escuro das paredes foi substituído por uma pintura na cor pêssego e antipichação.
Com o advento das comunicações e tecnologias para a apuração e publicação de notícias, a produção do periódico resistiu no local até 2016, quando o então governador Fernando Pimentel (PT) assinou a Lei 22.285.
A última edição do Diário Oficial do Estado, que hoje circula apenas online, foi impressa em 2019, na gestão do governador Romeu Zema. Se a produção do periódico tivesse acompanhado a existência do prédio, hoje a Imprensa Oficial comemoraria 132 anos.
Desde então, as atividades da Imprensa Oficial foram incorporadas pela Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais (SECCRI), que passou a editar e gerir as publicações para a versão eletrônica do Diário Oficial do Estado, além de assumir os contratos, convênios, direitos e obrigações.
Atualmente funciona no prédio a Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais e a 1ª Companhia da Polícia Militar Independente de Prevenção à Violência Doméstica.
Atualmente funciona no prédio a Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais e a 1ª Companhia da Polícia Militar Independente de Prevenção à Violência Doméstica.
Em fevereiro deste ano, o importante acervo que era preservado e exposto no local foi repassado para a Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg).
A transferência realocou os equipamentos históricos na Escola de Design, na Praça da Liberdade. A doação foi feita pela Secretaria de Estado de Governo (Segov) e envolveu impressoras, prelos, clichês, fotografias, entre outros itens.
Além de expostos, alguns itens também são utilizados em aulas, como fonte de pesquisa. Foram removidos do prédio também o maquinário de pré-impressão, impressão e acabamento.
Também fazem parte do inventário os bens que se encontram no Memorial da Imprensa, montado em duas salas laterais e no hall do prédio, onde estão listados 39 itens como impressoras, prelos, uma pautadeira de madeira, entre outros, além de armários com objetos como máquinas de escrever, clichês, fotografias etc.
A transferência realocou os equipamentos históricos na Escola de Design, na Praça da Liberdade. A doação foi feita pela Secretaria de Estado de Governo (Segov) e envolveu impressoras, prelos, clichês, fotografias, entre outros itens.
Além de expostos, alguns itens também são utilizados em aulas, como fonte de pesquisa. Foram removidos do prédio também o maquinário de pré-impressão, impressão e acabamento.
Também fazem parte do inventário os bens que se encontram no Memorial da Imprensa, montado em duas salas laterais e no hall do prédio, onde estão listados 39 itens como impressoras, prelos, uma pautadeira de madeira, entre outros, além de armários com objetos como máquinas de escrever, clichês, fotografias etc.