Deputados iranianos da maioria conservadora, lançaram nesta terça-feira violentos ataques verbais contra os líderes da oposição - Foto: REUTERS/Raouf Mohseni/Mehr News/HandoutOs Mudjahedines do Povo Iraniano, principal movimento de oposição no exílio, desmentiram na terça-feira em Paris as informações de que teriam sido os autores dos disparos que deixaram um morto e nove feridos durante um protesto em Teerã. "Essas acusações mentirosas, que não enganam ninguém, são inventadas pelo regime apesar de todo mundo saber que foram o poder e seus organismos que reprimiram os manifestantes, disparando contra eles com munição real e bombas de gás lacrimogêno", declarou o Conselho Nacional da Resistência Iraniana (CNRI), cujo componente principal são os mudjahedines.

Em Teerã, o chefe da polícia Ahmad Reza Radan, citado pela agência FARS, afirmou pouco antes que "um compatriota encontrou o martírio e nove membros das forças da ordem foram feridos por disparos dos monafaghines (hipócritas, termo utilizado para designar os Mudjahedines do Povo) durante os incidentes de ontem".

Em seu comunicado, o CNRI, cuja sede fica próxima a Paris, afirma que a ação é "um plano ridículo e mentiroso" que servirá para justificar "mais execuções de pessoas próximas aos Mudjahedines do Povo Iraniano".