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Partido italiano ratifica apoio a Silvio Berlusconi"Ruby rouba corações", a estrelinha que desestabilizou BerlusconiJustiça decide por processo imediato de BerlusconiRuby descreve como eram as orgias organizadas por BerlusconiJovem envolvida com Berlusconi quer compensaçãoBerlusconi é acusado de ter pagado por serviços sexuais de "Ruby", a jovem marroquina Karima el Mahroug, entre fevereiro e maio de 2010, quando ela ainda era menor. Além disso, Il Cavaliere teria pressionado a polícia milanesa para que soltassem a jovem, após ela ter sido presa por roubo na noite de 27 para 28 de maio.
Tanto Berlusconi, 74 anos, quanto Ruby, 18 anos desde novembro, negaram terem mantido relações sexuais. A jovem apenas admitiu ter participado de jantares "normais e comportados".
Segundo a defesa de Berlusconi, ele tentou liberar a jovem pois acreditava que ela era "a sobrinha do presidente egípcio Hosni Mubarak" e queria preservar as boas relações com o país árabe.
Niccolo Ghedini, advogado de Il Cavaliere, deve contestar a competência do tribunal de Milão na Câmara dos Deputados, onde a coalizão no poder é majoritária. Para o defensor, o Rubygate é um caso da competência do "tribunal de ministros", uma bancada de magistrados que deve estar em Milão para julgar o primeiro-ministro por uma infração cometida durante suas funções.
O bilionário não é obrigado a assistir ao processo, mas desde a revogação parcial de uma lei que lhe dava imunidade penal por 18 meses pela Corte Constitucional, no dia 13 de janeiro, ele deve justificar cada vez que tiver um "impedimento legítimo" que inviabilize sua presença.
O Rubygate é o terceiro escândalo sexual no qual Berlusconi se envolveu. Em maio de 2009, houve o caso Noemi, uma menor com quem o Cavaliere se encontrava e que acabou levando a mulher do chefe de governo a pedir o divórcio, e, em junho de 2009, o caso D'Addario, uma prostituta que tornou pública uma noite tórrida com Berlusconi.