Os chefes das diplomacias dos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) mostraram nesta quinta-feira seu apoio ao reino do Bahrein, agitado por manifestações antigovernamentais cuja repressão causou, desde segunda-feira, seis mortos segundo a oposição e três segundo o governo, além de dezenas de feridos.
"Expressamos o nosso total apoio a Bahrein no plano político, econômico, de segurança e de defesa", asseguraram em um comunicado os representantes do CCG (formado por Bahrein, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã, Qatar e Kuwait).
"Nossa segurança é uma responsabilidade coletiva e está fora de questão aceitar ingerências externas", completou o texto.
Por outro lado, o ministro de Relações Exteriores do Bahrein, o xeque Kaled bin Ahmed Al Thani, justificou diante da imprensa a intervenção das forças de segurança contra os manifestantes pela necessidade de impedir um conflito e uma crise econômica.
O exército do Bahrein saiu nesta quinta-feira às ruas de Manama para reestabelecer a ordem depois da repressão policial contra uma manifestação antirregime que deixou três mortos e cerca de 200 feridos. Outras duas pessoas tinham morrido nos protestos convocados nos últimos dias.
Os manifestantes são xiitas, majoritários no país governado pela minoria sunita.