A rotina do Ministério de Relações Exteriores da Venezuela, mudou. Entre o vai e vem de diplomatas e embaixadores, agora crianças, mulheres e homens comuns, trabalhadores e desempregados, também dividem a sede da diplomacia venezuelana.
Cildia Araújo, desemprega e grávida de quatro meses e mãe de outras duas crianças, diz ter tido sorte e por pouco sua casa, no bairro de El Valle, na periferia da capital, não desmoronou em cima dela e dos filhos. Cildia conta que membros do conselho comunitário a convenceram a abandonar a casa, que estava em uma área de alto risco. Horas depois, o morro terminou de ceder.
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WikiLeaks: Lula saudou eleição no Peru em 2006 como revés para ChávezVenezuelanos em greve de fome pedem ajuda da OEAVenezuela: jovens continuam greve de fome e ameaçam radicalizarSão mais de setecentos refugiados que passaram a viver nos três prédios que fazem parte da chancelaria venezuelana. Os que não trabalham, cooperam na organização do refúgio ou na cozinha.
As 177 famílias que vivem ali recebem três refeições diárias e uma ajuda equivalente a um salário mínimo.
Para este ano, Chávez prometeu construir pelo menos cento e cinquenta mil casas novas.
Um desafio que pode ser determinante. Na opinião de analistas, o que estará em jogo será a reeleição do presidente em 2012.
No poder desde 1999, Chávez ainda mantêm mais de 50% de popularidade.