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Manifestações no Marrocos pedem mais justiça e menos poder para o reiGoverno do Marrocos detém seis suspeitos de terrorismoRei do Marrocos diz que submeterá reforma constitucional a referendoLiga Árabe condena uso da força contra manifestações pacíficasO ministro das Finanças do Marrocos, Salaheddine Mezouar, pediu à população que não participasse da passeata, advertindo que "qualquer deslize, em um espaço de poucas semanas, pode nos custar o que alcançamos nos últimos dez anos". Protestos também ocorreram em outras cidades do país, como Casablanca e Marrakech.
O Marrocos é mais um dos países árabes e muçulmanos que vêm enfrentando protestos contra o governo nas últimas semanas, desde o levante popular que derrubou o governo da Tunísia, em janeiro. Mas os analistas dizem que o Marrocos tem uma economia bem sucedida, um Parlamento eleito e uma monarquia reformista, tornando o país menos sujeito a grandes manifestações populares. O rei Mohammed é membro da dinastia Alaouite, que governa o Marrocos há cerca de 350 anos. A família real diz ser descendente direta do profeta Maomé.