Liga Árabe condena uso da força contra manifestações pacíficas
A organização, que reúne 22 países árabes, pediu aos governantes das áreas onde há protestos que usem o diálogo, e não a violência para possibilitar a aplicação das reformas exigidas pela população. A Liga Árabe pediu ainda que se evitem %u201Cingerências estrangeiras%u201D neste %u201Cperíodo crítico%u201D que a região atravessa.
O mundo árabe está sendo sacudido por numerosos protestos inspirados nas manifestações ocorridas na Tunísia, que resultaram a queda do presidente Ben Ali. O Egito foi o segundo país onde as manifestações levaram à queda do presidente, Hosni Mubarak, que estava há quase 30 anos no poder.
O Iêmen, o Bahrein, a Jordânia, a Líbia e a Argélia têm também sido palco de confrontos nos últimos dias. O último país a juntar-se à onda de confrontos foi o Marrocos, onde neste domingo milhares de pessoas saíram pela primeira vez às ruas para exigir reformas democráticas.