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Estado de Minas

Itamaraty tenta facilitar saída de brasileiros da Líbia


postado em 20/02/2011 17:44 / atualizado em 20/02/2011 17:56

Multidão se reúne em frente a prédio do qual sai fumaça, que seria o QG das forças de repressão na cidade de Benghazi, 2ª maior da Líbia(foto: Reuters)
Multidão se reúne em frente a prédio do qual sai fumaça, que seria o QG das forças de repressão na cidade de Benghazi, 2ª maior da Líbia (foto: Reuters)
O Itamaraty está tentando facilitar a saída de brasileiros que querem deixar a Líbia por conta da onda de protestos e violência que atinge o país, mas não há, por enquanto, a previsão de envio de aviões para repatriação. Nesse momento, a embaixada brasileira tenta obter a autorização de pouso para um avião fretado pela construtora Queiroz Galvão, que quer tirar de Bengazi - onde se concentram as maiores manifestações - alguns de seus funcionários e famílias. As informações repassadas pelo embaixador George Ney de Souza Fernandes ao Ministério das Relações Exteriores são de que a situação em Trípoli, a capital líbia, é tranquila e maior parte dos brasileiros no país deve continuar na cidade. O grupo de funcionários da Queiroz Galvão também deve ser levado para a capital e de lá decidirão se voltam ou não para o Brasil. Outras três empresas brasileiras atuam na Líbia nesse momento: as construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez e a estatal Petrobras. Ao todo, cerca de 600 brasileiros estariam nesse momento no país. No entanto, apenas a Queiroz Galvão está na área de conflitos. Ainda assim, na última semana, a Odebrecht se retirou de Trípoli. A embaixada tem trabalhado para apressar o trâmite e obter vistos de saída para os brasileiros que desejam deixar a Líbia e por enquanto, não houve problemas nos aeroportos. Em Trípoli, os voos internacionais têm saído regularmente. Também há voos domésticos funcionando inclusive para Bengazi, a região dos conflitos. No sábado, o embaixador George Ney esteve na região para verificar os problemas que a Queiroz Galvão estaria enfrentando, mas a empresa já havia tomado a iniciativa de fretar um avião e retirar parte de seus funcionários. Além de brasileiros, há também turcos, vietnamitas e portugueses, entre outros.


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