Líbia, membro da Organização de Países Produtores de Petróleo (Opep), é o quarto produtor de petróleo da África, depois da Nigéria, Argélia e Angola, com cerca de 1,8 milhão de barris diários e possui reservas avaliadas em 42 bilhões de barris.
Na chegada ao poder do coronel Kadhafi em 1969, as companhias petroleiras, majoritariamente americanas, extraíam do solo líbio mais de 2 milhões de barris diários.
Mas muito rapidamente, o líder líbio nacionalizou o petróleo, limitou a produção e criou a Companhia Nacional de Petróleo (NOC), que iniciou empreendimentos conjuntos com a participação minoritária de empresas estrangeiras.
Depois de vinte anos de isolamento, a Líbia viu chegar todas as companhias ocidentais ávidas por petróleo e dispostas a se enfrentar em licitações.
O objetivo é levar a produção a 3 milhões de barris diários (mbd) em 2013 em troca de investimentos no valor de 30 bilhões de dólares.
Segundo a agência americana de informação sobre energia (EIA), Líbia era em 2009 o quarto produtor de petróleo na África com um produção de 1,789 milhão de barris diários, atrás da Nigéria (2,211 mbd), Argélia (2,125 mbd) e Angola (1,948 mbd).
A Líbia exporta a maior parte de seu petróleo aos países da Europa, entre eles a Itália, Alemanha, Espanha e França.
A Líbia também quer desenvolver sua produção de gás natural, setor no qual tem reservas estimadas em 1,540 trilhão de m3, segundo a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O país quase duplicou suas exportações de gás natural em três anos, de 5,4 bilhões de m3 em 2005 a mais de 10 bilhões de m3 anuais, também segundo estatísticas da Opep.