As autoridades chinesas mobilizaram um forte esquema de segurança em Pequim e outras 12 cidades para impedir os protestos.
As manifestações não reuniram muitas pessoas, mas mesmo assim a polícia efetuou várias detenções. "Devemos pressionar o partido (comunista) que governa a China. Se o partido não combate a corrupção, nem aceita a supervisão do povo, segue para sua perda", afirma a convocação.
Redigido em forma de carta aberto ao Parlamento chinês, cuja sessão anual começa no dia 5 de março, o texto dirige às autoridades chinesas as mesmas críticas que as populações dos países árabes em suas revoltas populares, como a corrupção do governo, a falta de transparência, o controle da internet e os meios de informação.
Por outra parte, segundo as associações de defesa dos direitos humanos, o destino de cerca de cem ativistas ainda é desconhecido.
O ministério chinês das Relações Exteriores evitou responder às perguntas dos jornalistas sobre a operação policial de domingo, limitando-se a dizer que sua preocupação é a "harmonia social".
O porta-voz do ministério, Ma Zhaoxu, evocou os "grandes resultados" obtidos na China nas últimas três décadas e "a vontade do povo chinês de se concentrar na construção e desenvolvimento do país". "Nenhuma força poderá afetar nossa determinação", afirmou.