"Sem dar mais detalhes, eu estou muito confiante de que os nossos esforços para retirar do país aqueles que desejam partir serão bem-sucedidos", disse Patriota, após um encontro com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em Washington.
O porta-voz do Departamento de Estado americano, P.J. Crowley, disse que os Estados Unidos colocaram à disposição de outros países uma embarcação que está retirando trabalhadores americanos da Líbia.
Hillary afirmou que o governo americano está encorajando todos os americanos a deixar o país no norte da África.
Debandada
Enquanto os confrontos entre manifestantes e forças leais ao governo líbio se acirram, governos de vários países estão enviando balsas, aviões e navios para resgatar seus cidadãos.
Na terça-feira, cinco brasileiros foram retirados do país norte-africano em um avião da Força Aérea portuguesa. Já o Itamaraty informa que negocia o resgate, entre quinta e sexta-feira, de 183 brasileiros que estão em Benghazi.
A retirada será feita por um navio contratado pela construtora Queiroz Galvão. O destino da embarcação deve ser a Grécia ou Malta.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, há entre 500 e 600 brasileiros na Líbia, a maioria residentes. Todos estão bem, de acordo com o Itamaraty.
Nesta quarta-feira, duas balsas da Turquia conseguiram retirar cerca de 3 mil de seus cidadãos de Benghazi, onde vive um grande número de turcos que trabalham para empresas de construção. As embarcações contaram com a escolta de uma fragata.
Holanda, França, Itália e Grécia estão organizando voos de evacuação, mas alguns deles ainda não receberam autorização para pouso. A Grã-Bretanha está planejando fretar um avião para seus cidadãos, além de posicionar um navio de guerra próximo à costa da Líbia.