O mau tempo está retardando nesta sexta-feira a volta de 148 brasileiros que continuam à espera do retorno em Benghazi, no litoral leste da Líbia. O navio fretado pela construtora Queiroz Galvão para buscar cerca de 180 de seus funcionários – os outros são de nacionalidade portuguesa, espanhola e tunisiana – chegou na tarde da quinta-feira ao porto, mas precisa aguardar a melhora das condições meteorológicas para que a fila de embarcações esperando para atracar no porto volte a andar.
Só então será liberado um píer para que o navio possa iniciar o embarque dos passageiros. A Embaixada do Brasil em Atenas, para onde os brasileiros serão levados, informou que, em condições normais, a viagem leva 17 horas. Se saírem nesta sexta-feira de Benghazi, os brasileiros só desembarcariam no porto de Pireu, para onde o navio se dirigirá, no sábado, disse um porta-voz da Embaixada.
O governo líbio retém os passaportes de estrangeiros que vivem no país, por isso os funcionários da empreiteira viajam sem passaporte. A representação brasileira considera que sua principal tarefa, além da assistência geral aos brasileiros, é emitir rapidamente todos os documentos de autorização para retorno ao Brasil.
Houve tentativas prévias de buscar os brasileiros em Benghazi por via aérea, mas há relatos de que a pista do aeroporto da cidade foi destruída no início da semana em meio à instabilidade na região. Na quinta-feira, um primeiro voo fretado chegou à ilha de Malta, no Mediterrâneo, com 446 funcionários da Odebrecht que estavam na capital líbia, Trípoli, incluindo 114 brasileiros.
A empresa anunciou que fretaria três aviões para retirar funcionários e seus familiares do país norte-africano, palco de protestos contra o regime do líder Muamar Khadafi desde 15 de fevereiro.
Só então será liberado um píer para que o navio possa iniciar o embarque dos passageiros. A Embaixada do Brasil em Atenas, para onde os brasileiros serão levados, informou que, em condições normais, a viagem leva 17 horas. Se saírem nesta sexta-feira de Benghazi, os brasileiros só desembarcariam no porto de Pireu, para onde o navio se dirigirá, no sábado, disse um porta-voz da Embaixada.
O governo líbio retém os passaportes de estrangeiros que vivem no país, por isso os funcionários da empreiteira viajam sem passaporte. A representação brasileira considera que sua principal tarefa, além da assistência geral aos brasileiros, é emitir rapidamente todos os documentos de autorização para retorno ao Brasil.
Houve tentativas prévias de buscar os brasileiros em Benghazi por via aérea, mas há relatos de que a pista do aeroporto da cidade foi destruída no início da semana em meio à instabilidade na região. Na quinta-feira, um primeiro voo fretado chegou à ilha de Malta, no Mediterrâneo, com 446 funcionários da Odebrecht que estavam na capital líbia, Trípoli, incluindo 114 brasileiros.
A empresa anunciou que fretaria três aviões para retirar funcionários e seus familiares do país norte-africano, palco de protestos contra o regime do líder Muamar Khadafi desde 15 de fevereiro.