Os promotores também defendem que Berlusconi teria extorquido agentes de segurança para libertar "Ruby" do centro de detenção.
O chefe de Governo teria telefonado à prisão e dito que a marroquina era sobrinha do então presidente do Egito, Hosni Mubarak. O premier pediu para que ela fosse confiada à conselheira regional Nicole Minetti, do partido governista Povo da Liberdade (PDL), a fim de evitar um conflito diplomático. "Não cometi nenhum crime e, por isso, não me arrependo", ratificou o primeiro-ministro da Itália.
Está agendada para o próximo dia 6 de abril uma audiência na qual Berlusconi irá responder pelos crimes de concussão (abuso de poder) e prostituição de menores.
O julgamento está previsto para iniciar às 9h30 locais, e será presidido pelas juízas Carmen D'Elia, Orsolina De Cristofaro e Giulia Turri, do Tribunal de Milão.