Quase 10.000 pessoas, segundo os organizadores, protestaram no "dia da revolta" convocado pela oposição islamita e por 19 partidos e grupos da sociedade civil.
Quase 3.000 membros das forças de segurança foram mobilizados para evitar episódios violentos. "Toda Jordânia quer reformas constitucionais urgentes, um governo parlamentar e um verdadeiro Parlamento representativo do povo", declarou o xeque Hamzeh Mansur, líder da Frente de Ação Islâmica (FAI), principal partido de oposição procedente da Irmandade Muçulmana.
Os manifestantes gritaram frases para denunciar a "corrupção em todos os níveis" e para exigir o retorno à Constituição de 1952.
A Constituição adotada em 1952 pelo rei Talal, avô do rei Abdullah II, passou por 29 reformas desde então, sempre dando mais poder à monarquia.