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Estado de Minas

Reino Unido retira 150 trabalhadores da Líbia


postado em 27/02/2011 11:24

A imprensa do Reino Unido comemorou neste domingo uma ação secreta das Forças Especiais Britânicas, que levou 150 trabalhadores do setor petrolífero do deserto da Líbia para Malta. Porém, centenas de outros estrangeiros permanecem na capital líbia, Trípoli. O governo britânico ainda tenta localizar outros cidadãos no país e outras missões de resgate estariam sendo planejadas. "Estamos trabalhando intensivamente para estabelecer quem está na Líbia e onde estão", disse à BBC o secretário das Relações Exteriores, William Hague.

Uma das pessoas que foi resgatada afirmou que o avião do Exército no qual ela embarcou na Líbia deveria carregar cerca de 65 pessoas, mas rapidamente esse número dobrou. "Estava bastante lotado, mas ficamos felizes de sair de lá", disse Patrick Eyles, de 43 anos, no aeroporto internacional de Malta.

Em Trípoli, duas balsas que tentam retirar estrangeiros da Líbia aguardam para deixar a cidade. Uma balsa da Rússia chegou a um porto mais a leste para resgatar mais de mil pessoas e outras centenas finalmente chegaram em segurança a Creta. Hoje cedo, mais três navios chegaram à Grécia vindos do porto líbio de Benghazi, dois deles em Heraklion, na ilha de Creta, transportando cerca de 4.200 passageiros - a maior parte chineses, mas também 750 bengaleses e 200 vietnamitas, disseram autoridades gregas.

Outra balsa proveniente de Benghazi, com mais 2 mil chineses, deve chegar a Creta na segunda-feira à noite, de acordo com agentes marítimos. Hoje, outro navio chegou ao porto de Piraeus, em Atenas, com 390 pessoas de várias nacionalidades, principalmente brasileiros, portugueses e britânicos.

É difícil calcular o número exato de estrangeiros que estão deixando a Líbia devido aos protestos contra o governo de Muamar Kadafi. Pelo menos 19 mil chineses, 15 mil turcos e 1.400 italianos foram retirados do país, a maior parte trabalhadores dos setores de construção civil e petróleo.

Além disso, cerca de 22 mil pessoas fugiram pela fronteira com a Tunísia e outras 15 mil cruzaram a fronteira com o Egito, de acordo com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.


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