O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, afirmou neste domingo que vai concorrer na eleição presidencial deste ano no Egito. A declaração foi feita um dia depois de um painel de reforma constitucional indicado pelos comandantes militares do Egito ter recomendado reformas abrangentes que relaxam as regras de elegibilidade para aqueles que se qualificam para disputar a Presidência.
Se adotadas em um referendo nacional, as mudanças abrirão as eleições presidenciais do Egito para a competição e adotarão um limite de dois mandatos para futuros presidentes - uma mudança dramática em relação ao sistema que permitiu que o presidente Hosni Mubarak comandasse o país por três décadas. Moussa tem grande popularidade no Egito por causa de suas rigorosas críticas a Israel, um país considerado pela maioria dos egípcios como inimigo apesar do tratado de paz de 1979 entre os dois.