No último dia 21, o procurador-geral do Egito, Abdel Magid Mahmud, requereu o congelamento dos ativos no exterior do ex-presidente e de sua família. O procurador encarregou o ministro das Relações Exteriores, Ahmed Abul Gheit, de contatar os outros países para conseguir esse congelamento.
Um funcionário do Judiciário disse na época que o escritório do procurador havia recebido várias reclamações por causa da riqueza de Mubarak no exterior, o que "necessita de uma investigação". Acredita-se que Mubarak tenha enriquecido durante seu governo, mas um assessor que pediu anonimato disse que os rumores sobre uma fortuna multimilionária não são verdadeiros.
A França anunciou na quarta-feira passada que respeitará o pedido egípcio. A Suíça congelou os ativos de Mubarak horas após sua renúncia, dizendo que o ex-presidente possuía "dezenas de milhões de francos" em instituições do país.
Mubarak, de 82 anos, não apareceu em público desde sua renúncia. O sumiço gerou especulações sobre seu estado de saúde.