Na manhã desta quarta-feira, homens armados que seriam Misseriya dispararam em duas vilas Dinka, Maker e Wungok, ao norte da cidade de Abyei capital distrital, disse Barnaba Marial Benjamin, o ministro de Informação do sul. Benjamin disse temer mais ataques. As pessoas nas vilas fugiram antes do ataque, disseram funcionários. O administrador chefe de Abyei, Deng Arop Kuol, disse que o ataque foi apoiado pelos soldados do Exército do norte, as Forças Armadas do Sudão.
Nenhum dos dois lados pode ter tropas em Abyei, de acordo com um tratado de paz firmado em 2005. Em vez disso, apenas deveriam contribuir com soldados para unidades conjuntas que garantem a segurança na área. O secretário-geral assistente para assuntos políticos da Organização das Nações Unidas (ONU), Haile Menkerios, disse, em comunicado, que "lamenta o recente confronto" em Abyei. Segundo ele, esse caso representa uma "clara violação da letra e do espírito" de um acordo de paz firmado em janeiro.
Fontes no Sudão disseram que o número de mortos pode ser maior do que o inicialmente informado pelos funcionários do sul do país. As mortes não podem ser verificadas de modo independente. "O confronto foi duro, mas nós ainda tentamos ver quantos morreram", disse Kuol.