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Estado de Minas

Confronto deixa pelo menos 70 mortos no Sudão


postado em 02/03/2011 15:39

Pelo menos 70 pessoas foram mortas e duas vilas ficaram arrasadas em dois dias de confrontos no distrito de Abyei, que fica entre o sul e o norte do Sudão, disseram hoje funcionários. Os mais recentes confrontos começaram ontem, entre homens armados do norte, que apoiam a etnia Misseriya, e o povo Ngok Dinka, que apoia o sul do país.

"Os relatos que recebemos são de que pelo menos 70 pessoas foram mortas nos ataques nos últimos dois dias, e vilas destruídas", afirmou um porta-voz do Exército do sul sudanês, Philip Aguer. "Nós ainda estamos esperando pela confirmação em números exatos, mas é certo que isso é muito sério". Tanto funcionários do sul quanto do norte acusam o Exército do outro lado de apoiar ataques na disputada região.

Na manhã desta quarta-feira, homens armados que seriam Misseriya dispararam em duas vilas Dinka, Maker e Wungok, ao norte da cidade de Abyei capital distrital, disse Barnaba Marial Benjamin, o ministro de Informação do sul. Benjamin disse temer mais ataques. As pessoas nas vilas fugiram antes do ataque, disseram funcionários. O administrador chefe de Abyei, Deng Arop Kuol, disse que o ataque foi apoiado pelos soldados do Exército do norte, as Forças Armadas do Sudão.

Nenhum dos dois lados pode ter tropas em Abyei, de acordo com um tratado de paz firmado em 2005. Em vez disso, apenas deveriam contribuir com soldados para unidades conjuntas que garantem a segurança na área. O secretário-geral assistente para assuntos políticos da Organização das Nações Unidas (ONU), Haile Menkerios, disse, em comunicado, que "lamenta o recente confronto" em Abyei. Segundo ele, esse caso representa uma "clara violação da letra e do espírito" de um acordo de paz firmado em janeiro.

Fontes no Sudão disseram que o número de mortos pode ser maior do que o inicialmente informado pelos funcionários do sul do país. As mortes não podem ser verificadas de modo independente. "O confronto foi duro, mas nós ainda tentamos ver quantos morreram", disse Kuol.


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