O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse nesta quinta-feira que a organização está unida, vigilante e pronta para agir em relação à crise na Líbia.
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O regime de Muamar Khadafi, há 41 anos no poder, está sob pressão da comunidade internacional.
Na quarta-feira, Khadafi disse que a população pegará em armas se for imposta uma zona de exclusão aérea na Líbia, uma das medidas cogitadas por líderes estrangeiros.
"Se eles (os países ocidentais e a ONU) tomarem esta decisão, será útil para a Líbia, porque o povo líbio verá a verdade, que o que eles querem é assumir o controle da Líbia e roubar seu petróleo", disse Khadafi. "Então o povo líbio pegará em armas contra eles", afirmou.
Em entrevista à TV turca TRT, Khadafi disse que países ocidentais querem impor a zona de exclusão aérea para "tomar o petróleo líbio".
Khadafi alega que governos europeus e a rede Al-Qaeda estão incitando a juventude da Líbia a aderir à revolta contra seu governo.