O forte tremor que atingiu o Japão gerou um tsunami que avança pelo Oceano Pacífico e pode atingir a costa da América do Sul.
O Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, que integra a Administração Atmosférica e Oceânica Nacional, dos Estados Unidos, divulgou um alerta dizendo que a gigantesca onda pode chegar ao Chile, ao Equador, à Colômbia e ao Peru.
O tsunami foi gerado pelo tremor de magnitude 8,8 que eclodiu a 400km da costa do Japão, a uma profundidade de 32 km. A gigantesca onda atingiu o Japão, causando grande destruição. Pelo menos 26 pessoas morreram em consequência do tremor no país.
Segundo o alerta emitido pelo centro, o tsunami ameaça ainda países vizinhos ao Japão, como Filipinas, Japão e Rússia, e países das Américas com costas no Oceano Pacífico, como México, El Salvador, Nicarágua, Guatemala, Costa Rica, Panamá e Honduras.
Autoridades das Filipinas ordenaram a evacuação de comunidades na região costeira ao leste do país.
No Japão, usinas nucleares e refinarias de petróleo foram fechadas devido a temores que elas poderiam ser atingidas.
Amplo estrago
De acordo com o boletim do Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, a alta magnitude do tremor e leituras dos níveis do mar indicam que o tsunami pode causar ''amplo estrago''. A entidade define um tsunami como uma série de ondas. A primeira onda a atingir uma região não precisa, necessariamente, ser a mais forte.
O tamanho da ondas de um tsunami não pode ser previsto e a proporção pode variar significativamente ao longo de uma região costeira devido a efeitos locais.
O intervalo entre uma onda de tsunami e outra pode variar de cinco minutos a uma hora e a ameaça de novas ocorrências pode continuar por várias horas.
A ameaça só é considerada encerrada, quando grandes ondas deixam de ser registradas por um período de duas horas após o horário estimado para a chegada da primeira onda ou para a primeira leva de grandes ondas.