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Conselho de Segurança da ONU está dividido sobre ação na LíbiaAliados de Kadhafi lutam contra criação da zona de exclusão aéreaUE congela ativos de cinco instituições da LíbiaRebeldes e forças pró Kadafi se enfrentam no leste líbioOs chanceleres discutirão a possibilidade de intensificar as sanções econômicas ao regime de Khadafi. Uma das alternativas é estender as restrições a operações bancárias. Por enquanto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a União Europeia aprovaram o embargo à venda de armas aos líbios.
Ontem, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou que há disposição de usar mais embarcações para assegurar a fiscalização ao cumprimento do embargo para a venda de armas à Líbia. No entanto, a Otan disse que só vai tomar essa decisão se as Nações Unidas autorizarem a medida.
A reunião dos chanceleres será utilizada também para analisar o que representantes de Khadafi conversaram com líderes políticos de Portugal, de Malta e da Grécia. O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero, negou-se a conversar, por telefone, com o presidente líbio, informando que o momento era inadequado.
Para o Brasil, quaisquer medidas adotadas em relação à Líbia devem ser determinadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o governo brasileiro apoia as manifestações ocorridas não só na Líbia, mas também em outros países do Norte da África e do Oriente Médio.
No Conselho de Segurança das Nações Unidas, a representante do Brasil, embaixadora Maria Luiza Viotti, votou favoravelmente ao embargo à venda de armas para os líbios. Na América Latina, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defende que uma comissão externa negocie a paz na Líbia. Porém, a oposição a Khadafi não aceita a proposta de Chávez. Desde o último dia 15, há conflitos na Líbia.