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Estado de Minas

Ainda não há registros de brasileiros entre vítimas do terremoto no Japão, diz embaixada


postado em 11/03/2011 08:57

A Embaixada do Brasil no Japão informou que, por enquanto, não há registros de brasileiros vítimas do terremoto que atingiu nesta sexta-feira o país. Segundo a assessoria da representação diplomática, a maior parte dos 270 mil brasileiros que vivem em território japonês mora no Sul e os tremores ocorreram no Norte. A embaixada informou à Agência Brasil que, no entanto, mantém o alerta e o atendimento às famílias e aos brasileiros que estão no Japão.

De acordo com a assessoria, o embaixador do Brasil no Japão, Marcos Bezerra Abott Galvão, está em contato permanente com a comunidade brasileira e recebeu apoio das autoridades japonesas. Logo após o terremoto, com magnitude de 8,9 graus na escala Richter, Galvão recebeu um telefonema do Ministério das Relações Exteriores do Japão, que se colocou à disposição do governo brasileiro.

A Embaixada do Brasil colocou um comunicado, na página da representação na internet, informando que às 14h46 (horário do Japão) foi registrado o terremoto. Segundo a nota, nas áreas atingidas há um pequeno número de brasileiros. A representação informou ainda que está em regime de plantão.

As comunicações nas principais cidades do Japão estão interrompidas. O metrô em Tóquio parou, assim como os trens que dão acesso a algumas regiões do país também estão paralisados. Uma hora depois dos tremores de terra, o primeiro-ministro, Naoto Kam, fez um pronunciamento à nação pedindo calma e informando que a situação estava sob controle.

Localizado no chamado Anel de Fogo do Pacífico, o Japão concentra cerca de 20% de todos os terremotos de magnitude superior a 6 graus na escala Richter que ocorrem no mundo. O epicentro foi na costa próxima à província de Miyagi, a 373 quilômetros da capital. Autoridades japonesas informam que, pelo menos, 26 pessoas morreram.

A Agência Meteorológica do Japão emitiu alerta de tsunami para ondas de até 10 metros em toda a costa do Pacífico. As ondas podem atingir também as Filipinas, o Havaí, a costa pacífica da Rússia, a Indonésia, Taiwan e mesmo países da América do Sul como o Chile.


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