A União Europeia (UE) congelou nesta sexta-feira os ativos de cinco instituições da Líbia, incluindo o Banco Central e o fundo de riqueza soberana do país, que possui ativos consideráveis na região. A medida acentua a pressão sobre o ditador líbio Muamar Kadafi. "Numa visão da gravidade da situação na Líbia, outras pessoas e instituições deverão ser incluídas na lista de pessoas e entidades sujeitas às medidas restritivas", afirmou a UE. As sanções entram em vigor imediatamente.
A UE congelou os ativos do Banco Central da Líbia, do fundo de investimentos estatal Libya Africa Investment Portfolio, do Libyan Foreign Bank, do Conselho de Infraestrutura e Habitação da Líbia (HIB, em inglês) e da Autoridade de Investimento da Líbia (LIA). Essas instituições, juntamente com Mustafa Zarti, diretor da companhia de petróleo Tamoil, foram incluídos na lista de 26 pessoas adotada na semana passada.
"O UniCredit anunciou que, no que diz respeito aos seus acionistas líbios, o exercício dos direitos inerentes às ações relevantes serão congelados em conformidade com essas resoluções", afirmou o banco em comunicado.