A localização precisa da explosão deste sábado na central nuclear de Fukushima N°1 no Japão é considerada essencial para estimar a gravidade do caso, segundo especialistas. A questão é saber se o recinto de confinamento que abriga o reator foi atingido.
"Precisamos saber, agora, o que explodiu: se foi o recinto de confinamento, a configuração do caso é a mesma de Chernobyl", disse à AFP Stéphane Lhomme, da organização Observatório Nuclear."Mas pode se tratar de uma construção ao lado do reator".
A dose de radioatividade recebida por um indivíduo no sítio sinistrado corresponde à que uma pessoa pode absorver no máximo em um ano, sob pena de colocar em risco sua saúde, segundo a imprensa local, citando um nível de radiação observado de 1.015 microsievert. "Estudamos as radiações com atenção e estamos tomando todas as medidas para garantir a segurança das pessoas", afirmou o porta-voz do governo, Yukio Edano.