Jornal Estado de Minas

Governo japonês afirma que nível de radioatividade começa a cair

Alexandre Vaz
O governo do Japão informou neste sábado que, depois de um início de aumento da radioatividade na região da usina nuclear de Fukushima, no Nordeste do Japão, afetada pelo terremoto de sexta-feira, os níveis de contaminação vem caindo nas últimas horas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou  que o risco de que o vazamento de radiação da usina afete a saúde pública da região é "muito baixo".
Confira o infográfico sobre o risco de desastre nuclear

Segundo o porta-voz da OMS, Gregory Hartl, a quantidade de radiação que escapou da usina parece ser "muito baixa", a ponto de se configurar uma situação de risco. Mesmo assim, a OMS se prontificou a ajudar as autoridades japonesas no atendimento a vítimas de contaminação, caso seja necessário.

Confira o infográfico sobre o terremoto no Japão


Autoridades de saúde pública do país informaram que preparam uma operação de distribuição de iodo a moradores da região próxima a usinas afetadas pelo terremoto. A substância pode ser usada na proteção contra o câncer de tireóide, um dos possíveis efeitos colaterais de uma exposição a altas doses de radioatividade.

O vazamento ocorreu depois de uma réplica do forte terremoto de magnitude 8,9, que atingiu seriamente a costa nordeste do Japão. A agência de segurança nuclear do Japão deu ao acidente ocorrido na usina de Fukushima, provocado pelo terremoto que atingiu nessa sexta-feira o país, uma nota 4, numa escala de zero a 7, disse um representante do órgão. De acordo com a escala, o nível 4 indica um acidente "com consequências locais". O desastre ocorrido em 1986 em Chernobyl recebeu a nota máxima. (com agências)