O reator 3 da nuclear central de Daiichi, em Fukushima, no Nordeste do Japão, resistiu às duas explosões que ocorreram nesta segunda-feira, no horário local, gerando a liberação de espessa coluna de fumaça branca. A informação foi dada pela empresa operadora da usina, Tokyo Electric Power (Tepco), e confirmada pelo governo japonês. Nove pessoas ficaram feridas. Diante das explosões, a Agência de Segurança Nuclear do Japão havia pedido que a população no entorno da usina permanecesse dentro de casa.
O sistema de resfriamento do reator 2 da usina central nuclear Nº 1 de Daiichi, em Fukushima, parou de funcionar nesta segunda-feira e o nível de água está caindo, colocando em risco a planta nuclear da Tokyo Electric Power Co. (Tepco), informou a agência de notícias Jiji. Os reatores 1 e 3 já haviam apresentado falha idêntica, o que ocasionou explosões.

No sábado, o reator 1 já tinha explodido. Depois dos danos causados pelo terremoto à usina, as ações da Tepco caíram 23,57%. O governo japonês disse à ONU que as explosões afetaram apenas o compartimento primário da usina 3. "A construção do reator explodiu mas seu núcleo nada sofreu. O controle operacional da unidade 3 continua ativo", informou o Japão à Agência Internacional de Energia Atômica. Fukushima 1 encontra-se a 250 quilômetros ao norte de Tóquio, com 35 milhões de habitantes.