Foram enviados soldados da Arábia Saudita, Kuwait, Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos.
Um representante do governo saudita afirmou que cerca de mil soldados do país chegaram na manhã de segunda-feira ao país vizinho. Acredita-se que eles vão ser incumbidos de guardar instalações ligadas ao setor petrolífero e financeiro.
Xiitas
A oposição do país afirmou que a presença de soldados estrangeiros corresponde a uma “ocupação”.
Nesta segunda-feira, manifestantes xiitas continuam na Praça Pérola, na capital Manama, nas proximidades do coração financeiro da cidade.
No domingo, ocorreram os protestos mais violentos desde o mês passado, quando sete manifestantes foram mortos em choques com forças de segurança.
Dezenas de pessoas ficaram feridas quando manifestantes enfrentaram a polícia e destruíram barricadas. Os protestos no país são liderados pela maioria xiita, correspondente a 70% da população, que pede mais participação política. Muçulmanos sunitas detêm o poder no Bahrein há dois séculos.
Analistas dizem que outros regimes sunitas no Golfo Pérsico, especialmente na Arábia Saudita, temem que uma ruptura social no vizinho Bahrein, causada por protestos similares aos que derrubaram governos na Tunísia e Egito, leve a mais protestos na região, rica em petróleo.