CS da ONU está dividido sobre zona aérea na Líbia
Vitaly Churkin, embaixador da Rússia na ONU, observou que questões cruciais sobre o funcionamento da zona de exclusão aérea não foram respondidas pelos defensores da proposta. "Se há uma zona de exclusão aérea, quem irá implementá-la? E como isso será feito?", questionou o diplomata russo. "Não dispomos de informações suficientes".
A Alemanha também tem dúvidas sobre a criação de uma zona de exclusão aérea. "Questões foram levantadas e algumas delas não foram respondidas", disse Peter Wittig, representante alemão no CS da ONU. Ele defende a imposição de sanções políticas e econômicas mais rigorosas para intensificar a pressão sobre Kadafi.
Ainda assim, o embaixador francês Gerard Araud disse acreditar na possibilidade de aprovação ainda esta semana de alguma medida. "Não existe uma recusa total. Há perguntas. Mas acho que estamos avançando", declarou. As informações são da Dow Jones.