Há um mês sob confrontos entre adversários e simpatizantes do atual governo, a Líbia vive em clima de guerra. Nessa segunda-geira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou o apelo para que o presidente da Líbia, Muamar Kadafi, deixe o poder. Ainda esta semana, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, vai se reunir com os líderes da oposição.
“Kadhafi perdeu sua legitimidade e deve sair”, afirmou Barack Obama, ao receber na Casa Branca o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen. Anteriormente, Obama fez um apelo semelhante. “[A comunidade internacional deve] falar firmemente contra toda a violência dirigida contra os civis [na Líbia]”, disse ele, oferecendo ajuda humanitária às vítimas.
Até o fim desta semana, Hillary Clinton se reúne, em Paris, na França, com o chanceler da oposição líbia, Mahmoud Jibril – nomeado pelos oposicionistas para a área internacional no Conselho Nacional de Transição.
Paralelamente, a oposição e as forças leais a Kadafi intensificam os enfrentamentos para avançar o domínio sobre as cidades consideradas fundamentais, como as que têm refinarias de petróleo, a Leste da Líbia.
Nesse domingo, uma missão da União Europeia foi enviada a Benghazi – cidade tomada pela oposição e considerada referência de resistência a Kadafi. A missão foi chefiada por Agostino Miozzo e visitou, além de Benghazi, o Leste da Líbia e a região fronteiriça com o Egito.