Viu carros flutuando a toda velocidade com os motoristas dentro, impotentes, e pessoas agarradas às árvores em uma tentativa desesperada de evitar a pressão letal da água. "Pensei que a vida havia acabado", declarou à AFP Ohashi, que passou duas noites de horror com os pacientes.
O térreo foi rapidamente tomado pela lama e os
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Após 24 horas, a água começou a recuar e a esperança retornou ao asilo. Um helicóptero sobrevoou o centro para idosos e dois socorristas pediram a Ohashi que suportasse mais um pouco, até a chegada das equipes de resgate.
No domingo, as equipes de socorro chegaram e examinaram os pacientes. Por milagre nenhum estava gravemente ferido. "Uma enfermeira veio até mim e disse 'você fez um bom trabalho'. Naquele momento comecei a chorar", confessa.
Agora Ohashi está com o filho de 12 anos e com a filha de dois em um ginásio de uma escola de Sendai, a capital do município de Miyagi, com outros 400 desabrigados. Cada vez que um tremor secundário balança o edifício, ela abraça os filhos.