As autoridades japonesas estão trabalhando para tentar evitar novos incidentes explosões na usina de Fukushima, que já sofreu explosões em três de seus reatores.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que está monitorando a situação, diz que o sistema de proteção dos reatores até agora resistiu aos impactos, e que isso tem contido o vazamento de material radioativo.
O repórter da BBC David Shukman explica o que acontece dentro dos reatores de Fukushima e como são as tentativas de evitar um vazamento.
Leia Mais
Comissão Europeia qualifica acidente nuclear no Japão de apocalipsePara França, acidente nuclear japonês já atingiu nível seis em escala até sete AIEA: situação em Fukushima segue séria, mas estávelFukushima: piscina de combustível reciclado pode gerar catástrofeRadiação "extremamente alta" no reator 4 da Usina de FukushimaTsunami igual ao de sexta-feira atinge Japão a cada mil anos, diz geólogo Fukushima: "possibilidade de danos" no núcleo do reator 2 (AIEA)Japão: Desalojados esperam orientação do governo para voltar para casaJapão: resfriamento de usina poderá falhar, dizem cientistasMas se faltar água no reator, os bastões de combustíveis podem se superaquecer e derreter. O combustível nuclear pode vazar para o fundo do container – mas, a menos que haja uma falha, o fundo de aço é feito para resistir.
O cientista chefe do governo britânico, John Beddington, disse que o superaquecimento pode gerar explosões que resultariam na emissão de material radioativo. Mas por pouco tempo (cerca de uma hora e meia) e curto alcance (500 metros), disse o cientista.
Especialistas não crêem que o desastre em Fukushima possa se converter em um “novo Chenobyl”, em referência ao desastre nuclear de 1986. Na ocasião, a explosão lançou uma fumaça de material radioativo por centenas de quilômetros.