O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e quatro líderes políticos africanos vão à Líbia para uma missão em nome da União Africana. A ideia é tentar buscar uma solução para encerrar a crise no país, que completa um mês nesta terça. Os embates entre as forças leais ao presidente líbio, Muammar Khadafi, e os críticos do governo podem ter provocado mais de mil mortos, segundo organizações não-governamentais.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros sul-africano, Marius Fransman, disse que a delegação dos líderes africanos chegará à Líbia até a próxima semana. %u201CO conflito na Líbia está a caminho de se transformar numa guerra civil%u201D, destacou Fransman.
No último domingo, Zuma foi encarregado de comandar o grupo de chefes de Estado %u2013 da Mauritânia, do Congo, de Mali e de Uganda %u2013 na tentativa de mediar um acordo em nome da União Africana (UA). A organização tem evitado manifestações ostensivas contra Khadafi.
Na semana passada, o governo da África do Sul informou rejeitar ingerências na Líbia e disse não defender a pressão em favor à saída de Khadafi.